domingo, 22 de maio de 2011

O rosto da bailarina é seu corpo enquanto dança. Sua identidade é cada passo que dá. O salto o apice da vida. Vida que coincide seu ultimo sopro, com a ultima nota da melodia. Morte que comeca com o agradecimento e termina com o rosto, ja sem maquiagem, no espelho do camarim.

BAILEH; N'ASA NASCE um LIRIO

Ela se atira tão alto la do alto
para dentro de um caixa,
as vezes de sapato,
bem minúscula
as vezes encantada,
de musica

Espriguica no ritmo do bocejo,
se escova com gracejo,
da corda e se põe a dançar.

Se ela chora, se ela ri.
Se se enrola, dentro, fora, por toda fita de Mobius
Nao se importa!

Se atira alto la do alto!
E cai segurando mais um sonho
despecado e encerrado.
[é de olhos fechados que se sonha.É de sonhos fechados que nos movimentamos.]
Sociedade clausura.

Uma norma na mentira
que nao vê a mais bela rima
,em uma caixa de musica,
no dançar da bailarina.


Leanndru

Um comentário:

enaravian disse...

Aviso: esse eu vou roubar para postar no meu qualquer dia. Cativante.